As pessoas é que são a alma do negócio
Não importa o setor de atuação, o porte do negócio ou a quantidade de empregados da empresa. As pessoas é que são as verdadeiras responsáveis pelo sucesso ou fracasso do empreendimento. Ainda que se tenha uma estratégia clara traçada e um plano de negócios fabuloso, com objetivos realistas, se não tiver gente habilitada e capacitada para implementar o que está no papel, nada feito.
Muito se fala na necessidade de investimento em tecnologia, o que é, de fato, muito importante nos dias atuais. O negócio que não tem presença no mundo digital, por exemplo, praticamente não existe. Entretanto, por vezes, o investimento em pessoas é deixando em segundo plano na estratégia da empresa, o que costuma ser um erro fatal. Ainda que a tecnologia substitua atividades mecânicas e potencialize resultados, é o elemento humano, mais do que nunca, o protagonista do cenário. É ele quem vai ser o agente de diferenciação, de inovação, de desenvolvimento do negócio.
Um estudo recente conduzido pela Universidade de Warwick (Reino Unido), apontou que empregados felizes são 12% mais produtivos. Uma pesquisadora da Universidade da Califórnia (EUA) mostrou também que funcionários mais satisfeitos aumentam suas vendas em até 37% e apresentam três vezes mais criatividade em suas atividades. Do lado oposto, observa-se que a insatisfação prejudica o desempenho.
Ainda que a remuneração e os benefícios sejam fatores consideráveis nos níveis de satisfação das pessoas, eles não são os únicos recursos a que os empreendedores podem recorrer para elevar os níveis de felicidade e bem-estar dos seus empregados e colaboradores. Com criatividade é possível proporcionar diferenciais conforme a necessidade do pessoal envolvido no negócio: às vezes um ambiente de trabalho mais leve faz diferença; pode ser que para alguns flexibilizar a jornada de trabalho amplie a percepção de qualidade de vida; para outros é importante ter reconhecimento público por desempenho como fator motivacional.
O mais importante é lembrar que pessoas nunca são despesas, são investimentos. Mais que força de trabalho pelos resultados da empresa, colaboradores satisfeitos são defensores da marca e do negócio, se transformam em talentos da casa, agregam valor e multiplicam o sucesso dentro e fora da empresa.
Tatiana Xerez – Superintendente de Gestão de Pessoas da AgeRio